sexta-feira, 13 de abril de 2018

AUTOMAÇÃO




Automação é perigosa e pode matar. O caso do Kimi é um bom exemplo. A máquina não tem capacidade de pensar, ela só executa a programação feita pelo homem. Um sensor não é capaz de distinguir se tem uma perna na frente da roda.

O caso do Bahrein foi assustador porque a roda nem tinha sido trocada e a máquina liberou o piloto. 

Neste caso específico, se fosse um humano comandando o "pirulito" isso não teria acontecido.

Você revendo o acidente percebe que tragédia poderia ser maior. O cara com a pistola e o mecânico que retira o pneu usado, também poderiam ter sido atingidos. Saiu barato.

A FIA que preza tanto pela segurança, talvez devesse rever esse processo de automação total dos pitstops.

Não me lembro quando foi a última vez que um piloto quebrou a perna na F1. Talvez o do Schumacher em Silverstone a 18 anos atrás, não tenho certeza mas faz tempo.

Jules Bianchi, a morte mais recente da F1, aconteceu porque ele entrou embaixo de um "trator". Esse mesmo trator introduzido pela FIA matou mais gente. Um bandeirinha de 38 anos morreu atropelado durante o GP do Canada.

Alguém vai culpar a FIA por essas duas mortes?

Vão punir um "sensor" pelo acidente do Kimi?

A FIA multou a Ferrari em 50 mil euros.

Acharam um culpado rapidinho!

Agora eu pergunto aos senhores leitores, qual a culpa da Ferrari?

O sensor falhou? resposta: Não.

Ele somente interpretou errado. Então não foi falha do time Ferrari.

O único culpado pelo acidente é a FIA, que permite esse tipo de automação durante os pitstops.

Pode botar essa perna quebrada na conta do monsieur Todt....